O Projeto de Extensão Teatro nas Escolas está vinculado ao Curso de Teatro - Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas e tem por objetivos: estimular o desenvolvimento da criatividade e ampliação do imaginário na criança e adolescente através do contato direto com jogos e exercícios teatrais e promover a prática no ensino de teatro aos acadêmicos envolvidos.

Coordenação
: Prof.ª Fabiane Tejada da Silveira; Profª Vanessa Caldeira Leite.


Bolsistas: Acadêmicos Dionata Lopes;
Andrea Guerreiro; Ingrid Duarte

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Relato do projeto na Escola Dr. Alcides de Mendonça Lima

Objetivos da oficina:
Através dos jogos teatrais e improvisação possibilitarem aos alunos a vivencia do fazer teatral explorando a criatividade, a voz, o corpo tanto como atores como também expectadores.

Trabalhamos com jogos focando no Quem, Onde, O que;
Improvisação livre;
Aquecimento;
Jogos de entrosamento/interiorização;
Jogos de atenção;
Jogos de sensibilidade;
Jogos de criação;
Jogos de ritmo.

Observações: Todas as oficinas são iniciadas com jogos de aquecimento.
As avaliações são feitas ao final de cada jogo, em grupo, por meio de diálogos em que os alunos avaliavam os jogos, relatando suas impressões, identificando os objetivos e debatendo meios de solucionar os problemas. Ao final de cada oficina um prevê relato do geral. 

Avaliação/ reflexão final:
Neste ano dei primeiro passo para uma experiência da pratica na escola, o que pra mim foi muito enriquecedor, a convivência semanal com estas crianças trouxeram os verdadeiros desafios que enfrentarem quando profissional; como a falta de disciplina em relação a horário e/ou respeito com o próximo, a falta de comprometimento, a insatisfação, a frustração que os alunos têm quando se deparam com um teatro oposto ao que imaginavam, timidez ou quando é ativo demais , todos estes aspectos entre outros mais positivos  fazem um grupo especifico, porem me faz refletir em outros bem diferentes que encontrarei  durante  esse percurso de arte-educadora.Esta experiência foi que me motivou a continuar esta difícil e prazerosa jornada.
As crianças, a principio, relataram o interesse pelo produto final e insistiram muito, mas com o decorrer das oficinas foram percebendo que o produto final só será satisfatório se a oficina acontecer, se este processo for respeitado pois através dele as crianças vão se familiarizando com a linguagem teatral. No decorrer das oficinas elas demonstraram curiosidade em todos os aspectos do teatro, muito interesse, sendo participativas, na maioria das vezes quando pedia um voluntario era muito admirável a espontaneidade quando vários se voluntariavam querem realmente participar. A cada dificuldade eles buscaram se superar, se dedicaram a cada tema, colocaram suas opiniões, e faziam sugestão buscando sempre aprender, quando na verdade eu é quem estava em uma escola na condição de aprendiz.

Luana Franz

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Relato sobre Escola Alfredo Dub


Objetivos da Oficina: Permitir que alunos de ensino fundamental possam ter contato com jogos teatrais e de improvisação. Separando nitidamente o processo do produto, este sendo a ‘peça’ final. Mostrando a importância de um longo caminho antes de se propor um texto dramático. Que entendam o ‘estar em jogo’, jogar com o corpo e solucionar os problemas propostos pelos jogos, podendo estes ter relação com o cotidiano dos alunos.

Conteúdos trabalhados:
  • Aquecimento/Alongamento: Consciência do corpo, postura da coluna vertebral (como agachar ou levantar), andar preenchendo os espaços, compartilhar exercícios de aquecimento.
  • Respiração: Costo-diafragmática, sentir as costelas se separando, utilizar todo ar que entra.
  • Trabalho em grupo: Consciência coletiva, poder trabalhar com qualquer colega, sem distinção de sexo. Poder massagear, tocar e jogar em grupo. Fisicalização de objetos, percepção do ambiente e das pessoas que nele vivem.
Avaliação Final:

Ser professora de uma turma que você nem sabe como se comunicar no primeiro dia e na despedida você faz uma roda de conversa sem ajuda de um intérprete é realmente algo grandioso. Foram dias de muita aprendizagem. De conhecimento de uma nova cultura, dos estudos surdos, da comunidade surda e seus direitos e lutas.

Essas oficinas e o próprio Projeto Teatro nas Escolas são exemplos das diversas formas que o teatro pode entrar na comunidade escolar e na sociedade. Tenho sempre a preocupação de que os alunos estejam confortáveis com os jogos que estão fazendo, que gostem e se divirtam. Claro que não é sempre assim, mas para que os erros fossem menores, fazíamos uma avaliação a cada fim de aula para saber se estavam gostando dos jogos. O que interessante foi que jogos propostos bem no início foram lembrados e feitos novamente. Eles gostavam bastante do ‘Eu amo você, porque...’ e sempre pediam para fazê-lo, o bom era que meu vocabulário aumentava ao passo que eles se envolviam num jogo que lhes dava prazer.

Embora a maioria dos exercícios fosse feitos por uma dupla de meninos e uma de meninas, após um certo tempo eles foram se permitindo jogar entre si e comigo também, pois no início tinham vergonha de tocar em mim. Entrei com um objetivo de fazer um teatro onde surdos e ouvintes pudessem interagir e acabei percebendo que podia fazer simplesmente um teatro de surdos, com os assuntos surdos.

Outro ponto positivo de nossas conversas era que podia trazer para a oficina assuntos de ordem global e discutir com eles e usar isso em cena. Entender as formas alternativas que um surdo vive neste mundo de ouvintes. Utilizar a precisão das mãos para fisicalizar objetos e fazer espaços imaginários virem à tona: “O teatro está inserido no cotidiano do surdo em suas expressões faciais e corporais”. Ainda mais envolvente foi aprender jogos com eles, jogos próprios da cultura surda, com sinais.

No entanto, entre todas essas positividades pude também passar pelo preconceito de ser uma ouvinte em meio a surdos, que é o reflexo da opressão que outrora passaram. Mesmo assim continuo pesquisando e tentando interagir pelo encanto que eles me causaram, pela vontade de aprender e passar meus poucos conhecimentos até então de teatro na educação. Comentários breves de uma nada breve jornada interior de autoconhecimento e conhecimento alheio. Percepção de que alunos de, 14, 15, e 17 anos podem respeitar sua aula e interagir com ela e aceitar seus conselhos. 

Andressa Lopes




[1] Movimento surdo em prol da educação e cultura surda. Setembro azul Rio Grande do Sul. Disponível em:  http://setembroazulrs.blogspot.com/


Grupo Oscarito: A Evolução





Objetivos da oficina:
A oficina tem por objetivo estimular a criatividade e espontaneidade dos alunos. Ao realizarem os jogos de improvisação eles têm que pensar rápido em uma solução ou em uma resposta, assim sem perceberem eles acabam sendo espontâneos e criativos.

Outro fator importante é a questão da comunicação. Alunos que fazem teatro tendem a ser mais comunicativos e a se expressarem melhor.

Formar espectadores de teatro. Espera-se que ao final da oficina, os alunos participantes passem a ir mais vezes ao teatro e que sejam espectadores mais críticos. Com os aprendizados que tiveram durante o ano  já são capazes de saber o que é bom e o que é ruim. Já conseguem assistir a uma peça de teatro e dizer, não apenas se gostou ou não, porem do que gostou e do que não gostou. O que poderia ser melhorado ou então como foi a interpretação dos atores,...

Conteúdos trabalhados:
  • Improvisação
  • Interpretação
  • Adaptação de texto
  • Encenação
  • Presença de palco
  • Expressão corporal
  • Trabalho em grupo
  • Critica teatral

Avaliação final:
No início do ano letivo de 2011, comecei a ministrar oficinas teatrais na escola Joaquim Duval. Já havia tido um contato com o grupo de teatro da escola no fim do ano de 2010, quando comecei a participar do processo de montagem da minha colega de faculdade Dagma (professora da escola), como assistente de direção. Porém, neste ano tive a minha primeira experiência de dar aula sozinha.
Nas primeiras oficinas dava somente jogos teatrais e improvisações, mas o meu objetivo era fazer com que os alunos compreendessem mais o universo teatral, que aprendessem como se faz uma peça, que soubessem algumas técnicas teatrais, que aprendessem o que é ser um ator, um diretor, um cenário, um figurino. Aos poucos, além dos jogos teatrais, comecei a introduzir algum texto como base para as improvisações. Pedi a eles que começassem a pensar em um cenário e um figurino.   Fui dando dicas de presença de palco, de projeção de voz,... E naturalmente eles foram aprendendo, tanto que começaram a ensinar para os novos alunos que chegavam no grupo.
Com o tempo eles começaram a trazer sugestões de jogos, de peças para montagem. Foram também fazendo adaptações de texto e escrevendo algumas cenas de autoria deles. Uma das meninas me pediu um dia para propor o aquecimento, eu deixei, claro.
Quase sempre quando eu chegava na escola eles já estavam no auditório (local onde acontece as oficinas) jogando o “transformer” que é o jogo preferido deles ou discutindo alguma cena, passando o texto.
Porém, agora que já estávamos chegando ao fim do ano e queríamos mostrar algum trabalho, os alunos entraram em discordância. Acho que por estarem tão envolvidos com o trabalho, todos pesquisavam textos e figurinos para a peça e quando chegava a hora de ensaiar, claro, cada um tinha um idéia diferente e ninguém queria ceder. Então, não saíamos do mesmo ponto e eles decidiram que não queriam montar mais aquela peça, mas já não tínhamos mais tempo de pesquisar outra coisa para montar até o fim do ano.
Então, a Dagma sugeriu que todos participassem da montagem de Medéia, como auxiliares de direção e no que mais fosse preciso como iluminação, sonorização, maquiagem, enfim todo o trabalho de bastidores. Eles aceitaram ficar fora do palco, até porque sabiam que tinham feito coisa errada. Em um trabalho de grupo não se pode pensar no individual. Se a idéia do colega é melhor que a minha tenho que aceitar, pois é melhor para a peça e para o grupo.
Apesar de todas as dificuldades que surgiram na escola durante o ano, da escola não dar o apoio necessário, de enfrentarmos problemas de sala suja e desorganizada, foi muito produtivo tanto para mim, quando para os alunos participar das oficinas.

O projeto Teatro nas Escolas me proporcionou um contato com as salas de aula antes do estagio, o que é ótimo, pois quando estiver no estagio já vou ter alguma experiência e não será tão difícil. Além disso, é maravilhoso poder levar o teatro, essa arte tão linda que esta sendo esquecida, para as escolas. Durante toda a minha vida escolar passei por três escolas e nenhuma delas tinha teatro, dança ou música e eu sentia muita falta disso. Então, acho importante que se tenha alguma arte na escola, não de forma obrigatória, mas que esteja disponível para quem se interessar.

Ândrea Guerreiro Fonseca.

domingo, 6 de novembro de 2011

Oficina para professores da Zona Rural



No dia 14 de setembro, os bolsistas do projeto de extensão teatro nas escolas Andrea Guerreiro, Dionata Lopes e Ingrid Duarte ministraram uma oficina de teatro para professores da Zona Rural de Pelotas e região, atendidas pela 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Cerca de 25 professores participaram desse encontro.
Na parte da manhã foi realizado uma breve explicação de como funciona o projeto Teatro nas Escolas, seus principais objetivos, quantas escolas atendemos e quais os referenciais teóricos que usamos. Em seguida, trabalhamos sobre a importância do Teatro na Educação, a partir dos seguintes itens:

•elementos constituintes e importantes no teatro;
•os sete aspectos da espontaneidade (Viola Spolin);
•debate sobre as experiências de cada um, com o enfoque na Arte e no Teatro na escola.


Também foi feito uma dinâmica com o nome de TEIA, na qual todos os professores foram se apresentando e passando um carretel de linha de mão em mão conforme iam falando a escola que atuavam, série e demais informações que achassem relevantes.
Durante a tarde partimos para a prática onde aplicamos alguns jogos teatrais da Viola Spolin, Augusto Boal, entre outros, seguindo o planejamento:

•Dinâmica do VERBO E NOME:
O grupo fica em pé formando um círculo. A primeira pessoa fala seu nome e algo que gosta e depois algo que não gosta de fazer. A pessoa ao lado fala tudo o que o outro disse e acrescenta mais o seu nome e outros dois verbos (o que gosta e o que não gosta de fazer). E assim sucessivamente, todos fazem a mesma coisa até chegar ao final do círculo. Importante: quando alguém esquecer algum dos verbos dos colegas anteriores, os outros podem ajudar, não usando a fala, mas sim expressando a ação com o corpo.

•Alongamentos:
Exercícios corporais simples.

•Aquecimento:
Caminhando pelo espaço: trabalhando planos, direções, numerações, forças da natureza, espaço, percepção e intenções.

•Transformando um objeto (uma folha de papel):
Cada pessoa quando pega a folha de papel, e a faz ser qualquer coisa, interagindo com o objeto que criou. Quando compreendido por todos qual é o objeto elaborado, esta pessoa passará a folha adiante para o próximo participante transformá-la em outra coisa.

•História continuada com o pacote de estímulos:

Em grupos de no máximo quatro pessoas, um começa falando uma história qualquer até ser interrompido por um dos ministrantes da oficina com a palavra “TROCA”. Quando o grupo ouvir esta palavra, rapidamente outra pessoa do grupo continuará narrando esta história. IMPORTANTE: durante o jogo, haverá um pacote com objetos aleatórios onde o grupo começará a tirar esses objetos de dentro do pacote, para assim estimular mais idéias para as histórias.

•Ação e Narração:
Semelhante ao jogo anterior, aqui o grupo tem que falar as histórias, até o ministrante dizer “TROCA”. Quando isso ocorrer, outra pessoa assume a parte de falar a história, sendo que os outros estão ENCENANDO essa história.

•Quem, Onde, O quê:
O grupo ganha um papelzinho escrito com “o quem” (personagens da improvisação), ou “o que” (a ação principal que tem que acontecer durante a improvisação), ou “o onde” (lugar no qual ocorrem as ações feitas pelos personagens). O objetivo é mostrar para o resto do grupo o lugar, ou a pessoa, ou a ação que está sendo mostrada na improvisação.



No final fizemos um relaxamento e pedimos aos professores que fizessem um memorial descritivo a respeito de suas impressões sobre a oficina.
Foi bem interessante essa experiência de ministrar uma oficina para professores pois, nossas experiências eram focadas em crianças e adolescentes e foi totalmente diferente e prazeroso trabalhar com elas. Apesar dos adolescentes serem menos travados e envergonhados, os professores das Zonas Rurais receberam muito bem nossas práticas teatrais, participaram de todos os jogos que propomos e mesmo não tendo nenhuma experiência com o teatro, não tiveram grandes dificuldades para realizarem os jogos.

Andrea e Dionata

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

III Simpósio Internacional Gênero, Arte e Memória



28 a 30 de novembro de 2011 -
inscrições de comunicações de 15/09 a 05/10/2011
informações: http://acaixadepandoraneap.blogspot.com



O III Simpósio Internacional Gênero, Arte e Memória tem como temática “a educação do olhar sensível”, com o objetivo de voltar-se para o debate e a reflexão sobre a produção artístico-cultural, além das questões de gênero e memória, buscando a valorização da fonte originária e de interação do conhecimento que nasce da experiência de estesia com e no mundo que nos cerca. Assim, com ênfase inter e transdisciplinar, o encontro dirige-se a pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas de Arte (Música, Dança, Teatro, Artes Visuais), Cinema, História, Filosofia, Educação, Comunicação, Literatura, bem como demais campos que abordem as reflexões sobre Gênero, Arte e Memória, nas suas diversas relações que tratem de representações e categorias emergentes na contemporaneidade

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

II Seminário Ensino de Arte






O Projeto Teatro nas Escolas participou no II Seminário Ensino de Arte com dois trabalhos:

* "Projeto Teatro nas escolas: Construindo uma escola aberta para a Arte e Cultura", Ândrea Guerreiro Fonseca; Dionata Oliveira Lopes; Ingrid Silva Duarte e Vanessa Caldeira Leite.

*"O Projeto teatro nas escolas: Na escola especial Alfredo Dub", Andressa Lopes e Vanessa Caldeira Leite.

domingo, 4 de setembro de 2011

III SIGAM- Simpósio internacional de Gênero Arte e Memória


AGENDE-SE:

O 3º Simpósio Internacional de Gênero Arte e Memória - acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2011.

Em breve será postado o dia das incrições e os valores no blog http://acaixadepandoraneap.blogspot.com


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sábado, 27 de agosto de 2011

Relato do projeto na E.M.Dr. Alcides de Mendonça, por Luana Franz


Através do projeto teatro nas escolas estou ministrando oficinas de teatro, que acontecem na Escola Municipal Dr. Alcides de Mendonça lima no bairro fragata. As oficinas acontecem todas as quintas-feiras durante 4 horas dividida em duas turmas de alunos de 5ª, 6ª e 7ª serie do ensino fundamental.
A principio, um grande desafio que dividido com uma colega, se tornou menos temeroso mais ainda assim era um desafio, pois esta é minha primeira experiência em uma escola. No entanto fui surpreendida pela necessidade de expressar-se, de experimentar, de extravasar, fazendo com que a oficina se torne um momento de troca de experiências e aprendizado.
As oficinas têm como base principal os jogos teatrais, que focam “onde”, “quem” e “o que”, é através das improvisações que os alunos exploram a ação física e a criatividade, utilizando temas que eles propõem. São usados também jogos como: quantos anos tenho; de que vivo; o jogo do espelho, etc. contribuindo para o desenvolvimento corporal, desinibição e conhecimento da linguagem teatral. E neste momento que praticamos o termo “mostrar e não falar”, os alunos fazem avaliações em uma roda de conversa ao fim de cada jogo colocando suas impressões.
Utilizo também de jogos tradicionais como, “vivo-morto”, “escravos de Jó”, “quem iniciou o movimento”, entre tantos outros que tem por objetivo estimular a atenção, o trabalho em grupo, a prontidão o estado de jogo e a concentração.
As oficinas para mim são uma grande escola, fazendo com que eu busque me aprimorar como arte-educadora e vivenciando grandes experiências que contribuem muito na minha vida acadêmica e futuramente como profissional.

sábado, 20 de agosto de 2011

DE COMO TAÍS, LAURA E ÂNDRIA TROUXERAM MAIS BONITEZA PARA MINHA VIDA...

Ligado a ação de extensão da UFPEL, através do projeto Teatro nas Escolas, o grupo Oscarito, existente desde 1997 na Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Joaquim Duval, teve a oportunidade, mais um semestre de absorver experiências que valem uma vida.
Trabalhei sozinha em uma rotina desgastante ao longo de muitos anos, sempre tomei as decisões e arquei com erros e acertos, sem dividir opiniões, compartilhar, escutar sugestões. Foi uma grande dificuldade passar meus alunos para Ândria, Taís e Laura porque sou uma pessoa muito ciumenta e tenho o hábito de abraçar tudo sem perguntar aos outros o que acham, o que sugerem, como fariam, se poderia ou não ser diferente. Dividir é o exercício da humildade e neste quesito eu não era diplomada.
Durante nossa feliz e proveitosa convivência ficava encantada com o fato de observá-las aplicando os jogos com a paciência e docilidade que eu nunca tive e descobri que os alunos entendem que a linguagem e a manifestação de afeto é diferente em cada ser humano. Eu tenho um jeito rude de manifestar carinho e elas têm o frescor da juventude e uma maneira suave e delicada de tratar com as pessoas. E é por isso que esta troca tem dado tão certo. Eu sou o feijão e elas são o sonho. Não havia como dar errado. Hoje enxergo a meiguice de Laura, Taís e Ândria tomando conta de mim e a minha firmeza invadindo a existência delas.
ALUNO é ALUNO. É só tu sentares na cadeira de ALUNO e o que acontece? Tu viras ALUNO e faz todas as coisas gostosas que ALUNO faz. Ri dos cacoetes dos professores, fala da calça, do sapato, dos cabelos deste, daquele, compara, incomoda na sala de aula. Então, quando eles vinham fazer comentários sobre Taís, Laura ou Ândria eu pedia para que conversassem com elas em primeiro lugar e nós combinávamos adotar uma postura única. Mas uma coisa foi maravilhosa: Ândria, Taís e Laura nunca ficaram prevenidas contra este ou aquele aluno, esta ou aquela turma porque entendo que se um aluno tem dificuldade comigo, com Laura, Taís ou Ândria ele é exatamente o oposto e vice-versa.
Muitas vezes eu ficava na sala dos professores enquanto Ândria, Taís ou Laura estavam exercendo suas práticas e tinha a curiosidade de saber como o fulaninho ou o beltraninho estava se comportando com elas, vinha a tentação de dizer: façam isto, façam aquilo, mas recordava da boa e velha dona Ecy, minha professora do magistério em São Lourenço do Sul. Ela sempre dizia: “não se previnam contra este ou aquele aluno ou turma, pois os alunos são diferentes com cada professor. Cada turma é igualmente diferente com este ou aquele educador.” Ah... saudades da boa e velha dona Ecy.
Tive muitos lucros ao compartilhar com Laura, Ândria e Taís. Tive muitos lucros ao me travestir de uma rude suavidade ou de uma suavidade rústica, afinal minhas companheiras de trocas são todas cheias de boniteza.
O MEU NOME É DAGMA COLOMBY, ESTUDO NO 6º SEMESTRE E ESTOU NO PROJETO TEATRO NAS ESCOLAS DESDE O 2º SEMESTRE...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Projeto no II Seminário Ensino de Arte

O Projeto Teatro nas Escolas será apresentado no II Seminário Ensino de Arte com dois trabalhos:

* "Projeto Teatro nas escolas: Construindo uma escola aberta para a Arte e Cultura", Ândrea Guerreiro Fonseca; Dionata Oliveira Lopes; Ingrid Silva Duarte e Vanessa Caldeira Leite.

*"O Projeto teatro nas escolas: Na escola especial Alfredo Dub", Andressa Lopes e Vanessa Caldeira Leite.


Prestigiem!!!

Mais informações: http://paeufpel.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

2ª Edição do Projeto Vivências Teatrais com a Pedagogia


Primeira reunião do 2º semestre

Nossa primeira reunião do 2º semestre será dia 16/08, às 17h, na Sala Branca 2.
Contaremos com a volta da prof.ª Fabiane Tejada, coordenadora e idealizadora do projeto, que antes estava afastada para doutoramento.
Esperamos todos vocês lá, para planejarmos e organizarmos o nosso semestre e nossas ações nas escolas!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Relato das atividades exercidas no primeiro semestre de 2011, por Dionata Lopes

O projeto de extensão Teatro nas Escolas esse ano voltou às atividades na segunda semana do ano letivo. Foi uma grande surpresa receber novas Escolas inscritas, à procura de ministrantes de oficinas, como também o projeto ter ganhado mais acadêmicos participantes.
Nesse início de ano obtivemos mais avanços no projeto, tais como: um aumento de bolsistas, totalizando três alunos e a nossa inscrição de trabalhos (resumos expandidos) sobre o projeto para o Seminário de Ensino de Arte, que será realizado em agosto deste ano, promovido pelo Projeto Arte na Escola.
A Escola que busquei para dar continuidade no meu trabalho de ministrante foi a Escola Nossa Senhora Medianeira, na qual já ministrei oficinas ano passado. A diretora desta Escola, a professora Cátia, entrou em contato comigo no início do ano afim de que eu voltasse a oferecer oficinas de teatro para os alunos de quinta e sexta séries.
No dia 14 de maio, ministrei o primeiro encontro na Escola mesmo. No decorrer dos dias, a professora coordenadora do projeto, Vanessa Leite, conseguiu o espaço do Teatro Círculo Operário Pelotense (COP) para que eu ministrasse as oficinas para este grupo de alunos. Este lugar foi de grande felicidade para mim e para eles, pois a Escola estava com pouco espaço vago e a procura das crianças era bastante. Feito a troca, comecei a trabalhar jogos teatrais com o grupo, seguidos de alongamentos e relaxamentos. No fim de cada oficina comecei a “largar” um tema escolhido por mim mesmo, para que o grupo esquematizasse uma improvisação. Este exercício foi bem aceito por eles e teve resultados satisfatórios.
No mês de junho convidei a colega, também participante do projeto, Ana Laura Barros para ministrar essas oficinas junto comigo.
Tivemos dias bastante tensos em relação a alguns desentendimentos entre os alunos, mas conseguimos contornar as tais situações conversando com os alunos para que repensem suas atitudes, e também com os professores e a direção da Escola, e até mesmo com os pais das crianças para termos apoio para continuar o trabalho.
No começo do mês de julho a Escola realizou uma Festa Junina na qual os alunos da oficina de teatro fizeram o casamento na roça.
Este semestre particularmente foi bastante difícil, mas não foi impossível de realizar as oficinas. Espero que no próximo nós consigamos oferecer a estas crianças um espaço bom, divertido e prazeroso de se estar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Projeto na Escola Especial Alfredo Dub, por Andressa Lopes


As oficinas de teatro na Escola Alfredo Dub iniciaram-se no dia 26 de abril de 2011 e estão sendo ministradas todas as terças-feiras, durante o período de uma hora. Ao todo foram aproximadamente dez horas de oficina ministradas, com quatro alunos do 9° ano do Ensino Fundamental.
A experiência que está ocorrendo na Alfredo Dub vai além do ensino de teatro para os alunos surdos, é o exemplo de muitas pessoas que não tem contato com a comunidade surda, que ignora que esta tem seu próprio código linguístico e que não precisa necessariamente ter oralidade, que o surdo não precisa se incluir na comunidade ouvinte desta forma, sendo forçado a ser como os ouvintes. É o que o ditado popular chamaria de “o outro lado da moeda”. O que acontece quando o ouvinte tem seus primeiros contatos com os surdos, o que fazer? Fazê-los compreender o ouvinte ou este ouvinte aprender a linguagem dos surdos? Como fazer um teatro onde ouvintes e surdos interajam sem prejudicar a compreensão de ambos?
Quem hoje em dia não anda com fone de ouvido pelas ruas, ônibus e ambientes escolares? Nossa cultura é presa pela sonoridade e isso ocorre nas escolas, onde os barulhos dos sinais avisam a hora de entrar, do intervalo, das trocas de aula e da saída. A própria disposição das carteiras em sala de aula, revela certa “valorização” da audição em detrimento do campo visual.
Desde o início sou acompanhada pela Valéria, que tem sido uma tutora e intérprete, pois com certeza, para qualquer grupo que se há um conhecimento do código de comunicação, é mais fácil ensinar teatro ou qualquer outra disciplina. No entanto, apesar de a comunicação ser mais lenta, os próprios alunos tem uma imensa vontade de me ensinar a linguagem.
O teatro está inserido no cotidiano do surdo em suas expressões faciais, porém notei um medo do uso do corpo, uma repressão da liberdade corporal, de se alongar, de exercitar o corpo.
Foram aplicados jogos dos livros Improvisação para o Teatro, da Viola Spolin (1987), onde foram trabalhados exercícios das sessões de orientação (dividida em quatro partes), trabalhando o envolvimento dos alunos com objetos reais e imaginários – materialização do imaginário: peso, forma, volume; - com a contagem de objetos que auxilia na observação e criação de um ponto de concentração – Onde estou? Quantos anos tenho? O que estou fazendo? – e também a percepção do corpo como parte do todo, como ferramenta que precisa de movimento, de sensações.
Do livro Jogos para atores e não-atores do Augusto Boal (2004) foram utilizados alguns exercícios da Primeira série: exercícios gerais; Segunda série: as caminhadas; Terceira série: massagens e Quarta série: gravidade. Exercícios que trabalham com a coordenação motora, reconhecimento do espaço (dos diferentes planos existentes, das possibilidades de trajetórias) e como realizar ações em grupo ou em dupla (necessidade de prestar atenção no que o colega está fazendo).
Foram propostos alguns jogos populares: como vivo-morto (neste jogo, os alunos batiam uma palma para o “vivo” e duas para o “morto”, diferente do jogo dos ouvintes onde essa duas palavras são verbalizadas), detetive-ladrão e stop (este jogo foi escolhido como método para os alunos se familiarizarem com a escrita e para que o professor ouvinte se familiarizasse com os sinais desconhecidos, para mim, no caso).
Considerando o pouco tempo cronológico deste trabalho sabe-se que há muito que se fazer, dentro do Dub e de outras escolas que atendem crianças especiais, da Andressa como ouvinte, como futura professora e de outros tantos ouvintes, professores e instituições que não se atêm o quanto pode ser produtivo levar teatro aos surdos e os surdos ao teatro. Luz, câmera, atenção!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Teatrando no PIBID


Mostra final da oficina Teatrando no PIBID

Esta oficina está em sua segunda edição e duas turmas formadas por licenciandos, alunos da UFPel e professores das redes exercitaram neste primeiro semestre de 2011 jogos teatrais, improvisações e atividades para desenvolvimento e conscientização do corpo e da voz do professor.
A mostra de encerramento contará com a apresentação de alguns dos processos vivenciados pelos integrantes da oficina, através de exercícios e cenas curtas.

A oficina é uma ação de extensão proposta pelo PIBID Teatro UFPel e coordenada pela Profa. Taís Ferreira.
Ministrantes: Hélcio Fernandes, Tainara Urrutia, Jandira Brito, Maicon Barbosa e Adriana Nunes.
Apoio: PIBID/CAPES

II Mostra Teatrando no PIBID
Quando: Sábado, 02/07/2011.
Hora: 14h
Local: AABB, Rua Alberto Rosa

Encerramento das atividades do 1ºsem/2011




Dia 05 de Junho será o encerramento das atividades do projeto deste primeiro semestre de 2011!

Vamos avaliar nossas ações até o momento e comemorar com um "lanchinho" partilhado por todos!

Não esqueçam o pré-relatório para o blog!

Até mais!!!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Experiências na Escola Joaquim Duval, por Ândrea Guerreiro.

Iniciei no projeto no ano de 2010, comparecendo nas reuniões e percebendo como funcionava o projeto. Finalmente no ano de 2011, comecei a ministrar oficinas de jogos teatrais na Escola Estadual Joaquim Duval, onde já existia um grupo de teatro há 12 anos: o Grupo Oscarito.
Com um grupo de alunos de adolescentes e pré-adolescentes, aprendi a usar o teatro para tratar de temas polêmicos e que causam muito desconforto nesta faixa etária quando não são esclarecidos, como por exemplo: Bullying, drogas, sexualidade, etc. Através dos jogos teatrais os alunos podem expressar suas opiniões de uma maneira mais livre, pois, às vezes, não possuem esse espaço para falar em casa. Quando proponho as improvisações esses temas surgem de maneira espontânea, em nenhum momento sugiro o tema, por que fazem parte do cotidiano desses adolescentes. Trabalho também com atividades de expressão corporal, pois acho muito importante que esses adolescentes trabalharem o corpo de maneira diferente do que estão acostumados na escola. O único momento que o corpo é trabalhado na escola é na aula de Educação Física, com jogos que não trabalham necessariamente a expressividade do corpo, por que possuem outros objetivos de trabalho, de ação e de movimento, a partir de jogos esportivos tradicionais. Nas aulas de teatro, ao término de cada encontro, proponho uma reflexão sobre os temas abordados durante os jogos, apontando os pontos positivos e os negativos. Os alunos conversam e fazem comentários sobre a aula, o que gostaram e o que pode melhorar.
Adquiri muita experiência trabalhando o teatro nesta escola. É incrível como os jogos que são aplicados para minha turma na faculdade, tem um resultado completamente diferente quando aplicado em uma escola de nível fundamental e médio, e com certeza teria outro resultado se fosse aplicado nas séries iniciais ou na pré-escola. Mas não digo que é um resultado completamente diferente no sentido de ser ruim, pelo contrário, muitas vezes é até melhor, pois esses adolescentes têm maior liberdade de criação e menos “pressão”, diferente dos alunos da faculdade de Teatro - Licenciatura que estão sendo avaliados no momento dos jogos e dependem de nota. Os alunos das oficinas estão ali por que querem, não recebem nenhuma nota.
Por isso me sinto muito feliz trabalhando no projeto Teatro nas Escolas. Nada melhor do que estar em um ambiente onde os alunos participam espontaneamente, podendo passar meus conhecimentos e aprender com eles também.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Livros do ARTE NA ESCOLA 2001



Profª. Ursula Rosa da Silva, coordenadora do Projeto Arte na Escola, lançará duas obras literárias:

Arte e Visualidade: Desafios da Imagem e Arte na Escola: Diálogos Interdisciplinares

Dia 16 de junho em Montenegro no Seminário Sobre Pesquisa em Arte, da Fundarte, e no dia 24 de agosto no seminário Ensino de Arte.

terça-feira, 14 de junho de 2011

SEMINÁRIO REGIONAL DE EDUCAÇÃO "O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E A EMERGÊNCIA DE POLÍTICAS LOCAIS"


PROGRAMAÇÃO

Local: Faculdade de Direito - UFPEL

Dia 08/07

14h - Abertura do seminário
Palestra: Plano Nacional de Educação e o regime de colaboração
Prof. Dr. Juca Gil – Núcleo de Políticas e Gestão da Educação - UFRGS/Porto Alegre/RS

16h – intervalo

16:30h – 18h - Discussões temáticas:
· Políticas e Gestão Democrática da Educação e da Escola
Coordenação: Profª Drª Mariângela Bairros – FAE/UFPel
· Políticas de educação infantil
Coordenação: Profª Ms.Rita Medeiros – FAE/UFPel
· Acesso, permanência e sucesso no ensino fundamental
Coordenação: Prof. Dr. Mauro Del Pino – FAE/UFPel

19:00h - Do Plano Nacional ao Plano Municipal de Educação: perspectivas e possibilidades
Prof. Dr. Mauro Del Pino – Núcleo de Gestão, Currículo e Políticas Educativas - UFPel/ Pelotas/RS

20:30h - Processo de elaboração participativa do PME
Profª Bernadete M. Paz - Secretária de Educação e Cultura de Pinheiro Machado*RS*

Dia 09/07

8:30h – 10h – Discussões temáticas:
· Formação de professores no ensino superior
Coordenação: Profª Drª Valdelaine da Rosa Mendes – UFPel
Profª Ms. Afra Suelene de Sousa - UFPel
· Diversidade e inclusão
Coordenação: Profª Drª Rita de Cássia Cóssio Rodriguez – UFPel
Prof. Ms. Renato Duro Dias - FURG
· Papel dos gestores (sistemas e escolas) na qualidade do ensino
Coordenação: Profª Drª Maria de Fátima Cóssio – UFPel

10h – Intervalo

10:30h – 12h Discussões temáticas
· Formação e valorização dos profissionais da Educação
Coordenação: Ms. Fernanda Amaral de Souza, Ms. Franciele Roos da Silva Ilha
· Currículo e organização escolar
Coordenação: Ms.Nailê Pinto Iunes – SME/Pelotas Ms. Andressa Aita Ivo
· Financiamento da educação
Coordenação: Ms. Jair Jonko Araújo – IFSul/Pelotas Ms. Letícia Ramalho Brittes

14h – 16:30h - Plenária

17h – Encerramento

INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES: http://seminariopme.blogspot.com/

II SEMINÁRIO ENSINO DE ARTE ENSINAR E PESQUISAR - A REVERSIBILIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

Prorrogação das inscrições de trabalho para o II Seminário Ensino de Arte:

Por receberem muitas solicitações de inscrições para o II Seminário Ensino de Arte, prorrogaram a data de inscrições até 30 de junho de 2011.

Fonte:http://paeufpel.blogspot.com/

domingo, 12 de junho de 2011

REUNIÃO DIA 14/06

Nosso encontro do dia 14 de junho será para estudo e avalição do projeto.

ESPERAMOS TODOS NA SALA BRANCA, 17h00!!!


sexta-feira, 3 de junho de 2011

OFICINA DIA 07/06

Nosso próximo encontro será no dia 07 de junho, mesmo horário!
Teremos oficina de dança na sala preta ministrada pela Cátia e pela Laura.
Venham com roupas adequadas!!!!


II SEMINÁRIO ENSINO DE ARTE ENSINAR E PESQUISAR - A REVERSIBILIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES: http://www.paeufpel.blogspot.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

II SEMINÁRIO ENSINO DE ARTE ENSINAR E PESQUISAR - A REVERSIBILIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

Será realizado do dia 24 a 26 de agosto desse ano.

Este Seminário pretende ser um fórum, de formação continuada, para discutir o tema do ensino da arte, mais especificamente voltado às práticas pedagógicas e metodológicas em sala de aula, com ênfase dada à pesquisa. O evento caracteriza-se pela troca inter e transdisciplinar, na medida em que procura contemplar as linguagens da música, dança, teatro e artes visuais, dialogando ainda com profissionais de áreas afins (educação, filosofia, história, biologia), para que o foco do ensino como pesquisa na formação docente e na prática em escolas produza um debate transversal. Nesta edição do evento pretende-se dar um grande espaço de relatos aos professores da rede de ensino para mostrarem e refletirem sobre suas práticas, considerando a reversibilidade do processo de ensinar-aprender.


PROGRAMA

Dia 24/08/2011 (quarta -feira)

· 13:30h: credenciamento

· 14h: Mesa de Abertura: Formação Docente, Pesquisa e Práticas criadoras em arte e educação no cotidiano escolar
Profa. Dra. Marly Meira (UFRGS)
Profa. Dra. Maria Isabel Petry Kehrwald (UERGS/Fundarte);
Coordenação Profa. Dra. Mirela Ribeiro Meira (FaE/UFPEL)

LANÇAMENTO DE LIVROS dos PÓLOS UFPEL e Fundarte/Montenegro ARTE NA ESCOLA

. 19h Mesa: O Professor Pesquisador e sua Formação
· Currículo e formação de professores nas Licenciaturas em Artes
Prof. Ms. Roberto Heiden /Profa. Dra. Eliana Póvoas (UFPel/Pró-reitoria Graduação)
· O ator-professor e a Formação em teatro
Prof. Dr. Adriano Moraes (UFPel/ curso teatro)
· A dança-educação na escola
Prof. Drando.Gustavo Duarte (UFPel/curso dança)

Dia 25/08/2011 (quinta -feira)
. 8h às 12h: Comunicações

. 14h às 17h Mesa: Professores: propostas e metodologias para sala de aula
· Fotografia nas aulas de Artes Visuais: uma provocação
Profa. Esp.anda.Caroline Azambuja (Profa. da Rede municipal de Pelotas)
· Como trabalhar a criatividade no desenho pelo uso dos signos e referenciais cotidianos?
Prof. Esp.ando Jorge Thiago (Prof. da Rede municipal de Pelotas)
· Corporeidade no Ensino das Artes Visuais
Profa. Msanda.Ângela Neves (Profa. da Rede municipal de Pelotas

. 19h – Interdisciplinaridade nas escolas: experiências pibidianas
· PIBID Teatro: construindo uma disciplina na interdisciplinaridade
Profa. Ms. Tais Ferreira (UFPel/ curso teatro)
· PIBID UFPel: aspectos básicos e a elaboração de um projeto interdisciplinar na escola
Profa. Dra. Sonia Schio (UFPel/ curso Filosofia)

. 20h – Mapa das Artes em Bagé
· Panorama das Artes na rede de ensino de Bagé
Profa. Tania Amália dos Santos (SME Bagé)
· Educação patrimonial: o legado da arquitetura da cidade de Bagé e sua dimensão com o sensível
Profa. Ms. Sandra Vieira (IFSul/Bagé)

Dia 26/08/2011 (sexta -feira)
. 9h às 11h - Encontro com Professor
Prof. Ms. Paulo Damé - (UFPel/ curso de artes visuais)
Profa. Duda Gonçalves – (UFPel/ artes visuais)
Profa. Dra.Julia Hummes – (Fundarte/UERGS/curso de música)
Prof. Dr. Raul Costa D’Ávila - (UFPel/ curso de música)
Profa. Dranda. Vanessa Caldeira Leite – (UFPel/ curso de teatro)

. 14h às 17h – Relatos de professores: metodologias e experiências de sala de aula
· Estudo de materiais e técnicas com ênfase em materiais alternativos
Prof.a Ms anda. Rejane Santos (Prof. da Rede municipal de Pelotas)
· Mafalda vai á escola
Prof. Esp.ando.Cassius André Prietto Souza
· O Panorama da Música nas Escolas de Pelotas
Profa. Ms. Isabel Hisrch (UFPel, curso música)

19h – Mesa de encerramento: Experiências interdisciplinares: arte e outras linguagens
Profa. Dra. Rosana Aparecida Fernandes (UNIT - Aracaju)
Prof. Drando.Paulo Robson de Souza (UFMS)
Coordenação: Profa. Dra. Ursula Rosa da Silva (CeArte/UFPEL)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Relato Oficina dia 03/05

Hoje a oficina prática do projeto ficou a cargo dos acadêmicos Dionata Lopes e Ingrid Duarte.
Escolhemos umas atividades bem diversificadas afim de que todos participassem e também que possa servir de modelo para futuras oficinas dos nossos colegas.
Começamos o trabalho com alongamentos. Esses “estiramentos” são bons para que o corpo fique apto ao trabalho, até porque, as atividades exigirão bastante expressão corporal, facial e até mesmo oral.
Logo partimos para alguns jogos, e o primeiro, chamava-se “EU TE AMO”. A proposta do jogo é trabalhar a percepção e a atenção de uma pessoa para a outra. Os alunos terão que sentar-se em círculo e um apenas ficará em pé no meio deste circulo, o mesmo terá que ir em direção de um colega sentado e dizer a seguinte frase: - Eu te amo! O que está sentado falará: Eu também te amo, Porque você me ama? Novamente o que está em pé responderá com alguma característica qualquer do outro colega. Todos os outros que tiverem com a mesma característica falada pelo colega em pé, terá que se deslocar correndo do seu lugar e ir para algum outro, sem poder voltar para o seu que estava sentado antes. O objetivo é que um sempre ficará em pé para perguntar para outro colega novamente: - “eu te amo!”.
Em seguida passamos para uma série de jogos com improvisações. O primeiro era o JOGO DO ONDE. Neste jogo o participante tem de mostrar o lugar que está, mas comunicando-se apenas com o corpo.
O segundo jogo de improvisação foi o TRANSFORMES, onde um tem que continuar a historia do outro conforme a posição que ele parou no espaço.
Jogamos também AÇÃO E NARRAÇÃO, onde um conta as historias e os outros encenam as mesmas.
Certamente o encontro de hoje foi bastante produtivo não só para os ministrantes da oficina, mas para todos os presentes que participaram com bastante alegria e entusiasmo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PRÓXIMO ENCONTRO

Nosso próximo encontro será no dia 30 de maio, mesmo horário!
Teremos oficina na sala preta ministrada pela Cátia e pela Laura.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pôsteres do Salão de Extensão

PARA VISUALIZAR OS PÔSTERES, CLIQUE NOS TÍTULOS ABAIXO:

AVANÇOS E DESAFIOS DO PROJETO TEATRO NAS ESCOLAS

Projeto Teatro nas Escolas: A Troca de Experiências como Fonte de Construção de Novos Saberes

OFICINA DIA 03/05

Nosso encontro de terça-feira, dia 03/05 será prático. Os responsáveis pela oficina são a Ingird e o Dionata. Não esqueçam de virem com roupas confortáveis.

O local é a Sala Preta!

Até mais!!!!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PROJETO VIVÊNCIAS TEATRAIS COM A PEDAGOGIA

DIVULGAÇÃO DO PROJETO VIVÊNCIAS TEATRAIS COM A PEDAGOGIA:

COORDENAÇÃO: Prof.ª Vanessa Caldeira Leite;

MINISTRANTES: Dionata e Bianca

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR:

Começa o IV Salão de Extensão e Cultura




O IV Salão de Extensão e Cultura – UFPel em Extensão, que acontece entre os dias 25 e 27 de abril, terá a abertura oficial nesta segunda-feira (25), às 19h, no auditório da Faculdade de Agronomia (FAEM). O evento é uma promoção da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. A abertura contará com a apresentação do Grupo Universitário de Dança da Escola de Educação Física (GRUD-ESEF).

Além de fazer a integração da comunidade acadêmica, o evento objetiva mostrar o compromisso com o desenvolvimento social e com as comunidades em que as ações se inserem, através da discussão sobre a extensão, seu papel na comunidade e a importância na formação acadêmica com o incentivo da multidisciplinaridade.

Serão apresentados 242 trabalhos divididos em sete temáticas: Educação, Arte e Cultura; Pesca Artesanal e Aqüicultura Familiar; Promoção de Saúde; Desenvolvimento Urbano; Desenvolvimento Agrário; Redução das Desigualdades Sociais e promoção da Inclusão Produtiva e; Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Na terça-feira (26), três mesas-redondas discutirão as atividades de extensão com o objetivo de definir estratégias e compartilhar avanços obtidos nos inúmeros projetos e programas, com possibilidade de institucionalização e integração. A partir destas discussões serão construídas sínteses e conclusões para a apresentação da Política de Extensão da Universidade.

Confira a programação completa no endereço http://wp.ufpel.edu.br/salaoextensao. O Encerramento acontecerá no dia 27, às 20h, no auditório da FAEM com a premiação dos banners vencedores em cada categoria e a apresentação do Quinteto Guitarreria.

FONTE: Notícias do site da UFPEL