O Projeto de Extensão Teatro nas Escolas está vinculado ao Curso de Teatro - Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas e tem por objetivos: estimular o desenvolvimento da criatividade e ampliação do imaginário na criança e adolescente através do contato direto com jogos e exercícios teatrais e promover a prática no ensino de teatro aos acadêmicos envolvidos.

Coordenação
: Prof.ª Fabiane Tejada da Silveira; Profª Vanessa Caldeira Leite.


Bolsistas: Acadêmicos Dionata Lopes;
Andrea Guerreiro; Ingrid Duarte

domingo, 6 de novembro de 2011

Oficina para professores da Zona Rural



No dia 14 de setembro, os bolsistas do projeto de extensão teatro nas escolas Andrea Guerreiro, Dionata Lopes e Ingrid Duarte ministraram uma oficina de teatro para professores da Zona Rural de Pelotas e região, atendidas pela 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Cerca de 25 professores participaram desse encontro.
Na parte da manhã foi realizado uma breve explicação de como funciona o projeto Teatro nas Escolas, seus principais objetivos, quantas escolas atendemos e quais os referenciais teóricos que usamos. Em seguida, trabalhamos sobre a importância do Teatro na Educação, a partir dos seguintes itens:

•elementos constituintes e importantes no teatro;
•os sete aspectos da espontaneidade (Viola Spolin);
•debate sobre as experiências de cada um, com o enfoque na Arte e no Teatro na escola.


Também foi feito uma dinâmica com o nome de TEIA, na qual todos os professores foram se apresentando e passando um carretel de linha de mão em mão conforme iam falando a escola que atuavam, série e demais informações que achassem relevantes.
Durante a tarde partimos para a prática onde aplicamos alguns jogos teatrais da Viola Spolin, Augusto Boal, entre outros, seguindo o planejamento:

•Dinâmica do VERBO E NOME:
O grupo fica em pé formando um círculo. A primeira pessoa fala seu nome e algo que gosta e depois algo que não gosta de fazer. A pessoa ao lado fala tudo o que o outro disse e acrescenta mais o seu nome e outros dois verbos (o que gosta e o que não gosta de fazer). E assim sucessivamente, todos fazem a mesma coisa até chegar ao final do círculo. Importante: quando alguém esquecer algum dos verbos dos colegas anteriores, os outros podem ajudar, não usando a fala, mas sim expressando a ação com o corpo.

•Alongamentos:
Exercícios corporais simples.

•Aquecimento:
Caminhando pelo espaço: trabalhando planos, direções, numerações, forças da natureza, espaço, percepção e intenções.

•Transformando um objeto (uma folha de papel):
Cada pessoa quando pega a folha de papel, e a faz ser qualquer coisa, interagindo com o objeto que criou. Quando compreendido por todos qual é o objeto elaborado, esta pessoa passará a folha adiante para o próximo participante transformá-la em outra coisa.

•História continuada com o pacote de estímulos:

Em grupos de no máximo quatro pessoas, um começa falando uma história qualquer até ser interrompido por um dos ministrantes da oficina com a palavra “TROCA”. Quando o grupo ouvir esta palavra, rapidamente outra pessoa do grupo continuará narrando esta história. IMPORTANTE: durante o jogo, haverá um pacote com objetos aleatórios onde o grupo começará a tirar esses objetos de dentro do pacote, para assim estimular mais idéias para as histórias.

•Ação e Narração:
Semelhante ao jogo anterior, aqui o grupo tem que falar as histórias, até o ministrante dizer “TROCA”. Quando isso ocorrer, outra pessoa assume a parte de falar a história, sendo que os outros estão ENCENANDO essa história.

•Quem, Onde, O quê:
O grupo ganha um papelzinho escrito com “o quem” (personagens da improvisação), ou “o que” (a ação principal que tem que acontecer durante a improvisação), ou “o onde” (lugar no qual ocorrem as ações feitas pelos personagens). O objetivo é mostrar para o resto do grupo o lugar, ou a pessoa, ou a ação que está sendo mostrada na improvisação.



No final fizemos um relaxamento e pedimos aos professores que fizessem um memorial descritivo a respeito de suas impressões sobre a oficina.
Foi bem interessante essa experiência de ministrar uma oficina para professores pois, nossas experiências eram focadas em crianças e adolescentes e foi totalmente diferente e prazeroso trabalhar com elas. Apesar dos adolescentes serem menos travados e envergonhados, os professores das Zonas Rurais receberam muito bem nossas práticas teatrais, participaram de todos os jogos que propomos e mesmo não tendo nenhuma experiência com o teatro, não tiveram grandes dificuldades para realizarem os jogos.

Andrea e Dionata

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